Feriado prolongado, prolongadíssimo...
Quinta-feira fui parar no hospital com a minha irmã. Não , não, nada grave, apenas uma cirurgia simples que já estava marcada e que ela tinha que fazer. Passei a noite lá com ela, como acompanhante. Foi a primeira vez na vida que passei a noite num hospital. O que senti? Nada. Cumpri com a minha missão e graças a Deus minha irmã recebeu alta e agora está se recuperando. Hoje tive que ficar tomando conta dela de novo enquanto minha mãe ia a um casamento. Nada de saídas nesse feriadão.
Mas também não faz diferença já que não sinto vontade de sair mesmo. Me sinto estranha hoje, pensando em como me sinto presa, em como as coisas estão mudando em mim e no medo que de vez em quando sinto quando penso nessas mudanças.
Me sinto presa, repito, até pra escrever. Agora mesmo, olho pra essa tela com uma vontade imensa de escrever milhares de coisas que estão aqui dentro de mim, mas alguma coisa me prende, me trava.
Caminho para os trinta e um anos com a impressão de que não consegui alcançar a minha independência, apesar de ter um emprego que me paga até bem e um carro legal; apesar de não depender de ninguém para bancar as minhas contas e apesar de poder sair sem precisar ficar dando muitas satisfações. Mais uma vez, me sinto presa.
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