segunda-feira, 27 de abril de 2009


Pouco tempo para escrever, muita coisa acontecendo. Acho que quando vierem as férias de julho as coisas vão se definir melhor ( Se é que vou ter férias em julho, tá previsto pra ter aula até o dia 22, com volta às aulas previstas no dia 2 de agosto). Vontade de escrever não me falta, mas as preocupações em preparar aulas para quem não quer aprender, as correrias constantes atrás de um remédio para tratar definitivamente o meu problema com a acne, a correria pra administrar a minha vida dupla (como isso estressa e me deixa cheia de angústia), tudo isso tem me impedido de vir aqui e escrever sobre algumas coisas que gostaria de registrar. Bom, deixa eu ir, que pra variar, me distraí com coisas banais (maravilhosamente banais) e estou atrasada para sair pro meu trabalho.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mauá - a minha terra natal


Não nasci em Mauá, mas nessa cidade passei toda a minha infância e adolescência. Aqui vivi momentos maravilhosos, estudei até me formar na educação básica em escolas que na minha época eram referência, num tempo em que ainda existiam escolas públicas de referência. Aqui fiz os primeiros amigos para a vida inteira, aqui vivi as primeiras paixonites de adolescência. Durante muito tempo, o meu universo se resumia ao que eu vivia aqui, até meus horizontes se ampliarem após a aprovação no vestibular e eu ir morar por um tempo em São Paulo até terminar a facul. Me considero, sim, uma mauaense.
Mas é fato: o mauaense tem auto-estima baixa. A vida inteira aguentando piadinhas de quem mora lá na divisa de Mauá com o Parque Pedroso, mas que mesmo assim enche a boca para dizer que mora em santo André, estes que falam que Mauá é terra de índio; ou brincadeirinhas de moradores da cidade de São-Bernardo-Sem-Graça-do-Campo do tipo, "ah, você mora em Mauá? Mas que mau há nisso?"
Tá certo que Mauá é uma cidade que tem o maior número de buracos nas ruas do que a lua tem em crateras; que o sistema de transporte é o pior do grande ABC, que o único hospital público da cidade funciona como um açougue e pior, daqueles que a vigilância sanitária interditaria sem pensar duas vezes. Sim, o Mauaense tem razões para ter auto-estima baixa, mas ao contrário de chorar e se lamentar sobre o fato, o mauaense faz piada, como todo bom brasileiro, como fez um artigo falando sobre a cidade no site que satiriza o Wikipédia, o "desciclopédia". O link é esse: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Mau%C3%A1_%28cidade%29
. Mauaenses ou não mauaenses, cliquem e divirtam-se.