terça-feira, 6 de julho de 2010

Pátria Amada


As pessoas ainda estão curtindo uma espécie de "luto" por conta da desclassificação da seleção brasileira da copa do mundo. Sinceramente, pra mim não foi surpresa nenhuma, essa seleção não inspirava confiança mesmo. Mas o  curioso é a forma exacerbada com que o brasileiro demonstra sua tristeza diante da desclassificação. Enquanto os jogadores argentinos são recebidos em casa como heróis por mais de dez mil compatriotas mesmo depois de tomar uma goleada por 4 a 0 da Alemanha nas quartas de final, os nossos são recebidos com uma saraivada de críticas e exigências de explicação pelo fracasso: Felipe Melo na saída do aeroporto, tomando coragem para passar no meio da urubuzada da imprensa, temendo que lhe sobre um pedala-robinho no meio da multidão; Júlio César chorando feito criança nos braços da mãe dentro do carro; Dunga,  com o rabo entre as pernas, sendo cumprimentado por uma meia dúzia de torcedores solidários lá no Sul.
É, O brasileiro é muito exigente, mesmo: age como se a seleção tivesse a obrigação de ser invencível, de nunca perder, de nunca falhar, de sempre dar show, de sempre ser a fovorita etc. Perdeu? Vai pra forca!
É, quanta pressão, mesmo... Enquanto isso, o  TSE está recebendo registro de candidatura de "fichas sujas" para as próximas eleições, sem verificar se o nome do candidato deveria ser vetado no registro porque não há uma lista com os  nomes dos salafrários para consulta. Corremos o risco de dar novamente de cara com Maluf e companhia nas próximas eleições por causa de uma falha na lei "ficha limpa".
Mas não se preocupe, tudo se resolverá rápido. Afinal, o brasileiro é mesmo muito, mas muito exigente...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Novos rumos


Minha vida anda assim... como dizer? Anda. Mas algumas coisas parecem começar a se encaixar. O meu curso de especialização a distância sobre educação a distância me faz desenhar o projeto de mestrado que tanto procurei, num tema que, considero, vai impulsionar a minha carreira no magistério para algo além da sala de aula tradicional. Não sei ainda onde vou parar e para ser franca, não sei se este é um início que vá ter um fim estabelecido.
Sim, estou empolgada com o curso. Finalmente encontrei um possível caminho para fugir do ostracismo profissional, para entender por que a Educação precisa mudar e principalmente, em que precisa mudar. Claro que não é um caminho fácil. Mas, pelo amor de Deus, existe alguma coisa que seja fácil nesta vida?