terça-feira, 15 de dezembro de 2009



Retornando, mas ainda aos poucos. Senti falta de poder vir aqui derramar as impressões sobre meus dias.
Aconteceram coisas boas. Estão sendo coisas boas. As mudanças continuam ocorrendo.

Saí da casa dos meus pais no dia 11 de outubro, sem choros melancólicos, sem lamentações, pronta para o que viesse com a mudança. Me surpreendi comigo mesma. Achei que iria sentir muita falta dos dengos de casa, mas acho que já estava pronta para amadurecer.

O apê novo é lindo, confortável, aconchegante. Tô me dando bem com os afazeres domésticos, consigo dar conta de todos, exceto a tarefa inglória de passar roupa. Detesto!! Minha mãe pede para eu levar as roupas para ela lavar e passar, mas eu sei que tenho que me virar sozinha se quero realmente cortar o cordão umbilical, que ela, como toda mãe que se preze, insiste em querer manter.

A convivência com a Sil? A mais tranquila possível, tirando algumas discussões inúteis sobre a louça e os talheres que devem ficar no lugar certo, na opinião dela. Eu procuro não estressar. Eu meio que assumi as tarefas domésticas porque percebi, desde a época do outro apê onde ela morava, que a moça não tinha e não tem o menor talento para cuidar da limpeza de uma casa. Mas isso é só mero detalhe que dá pra tirar de letra.

Foi com ela que escolhi viver; é com ela que quero ficar.

Os efeitos colaterais da mudança; estou fumando mais. Quando morava com os pais, não fumava em casa, o que diminuía a quantidade de cigarros por dia. Agora... Bom, pelo menos, não fumo dentro de casa, o apê tem uma sacadinha salvadora. Detestaria morar numa casa em que o cheiro de cigarro é constante. Outro efeito colateral: tô engordando um pouco e o jeito vai ser procurar logo uma academia e parar um pouco a boca antes que seja tarde. Eu e a Sil precisamos.


Agora vem a segunda parte da mudança. Me removi para uma escola que fica a dez minutos da minha nova casa. Segundo dizem, uma boa escola. O melhor de tudo: conseguirei aulas nessa escola mesmo, não precisarei ir para a coordenadoria em fevereiro. Ou seja, terminarei esse ano sabendo onde e com que salas irei trabalhar o ano que vem. Fato inédito na minha conturbada carreira profissional.


Como eu disse, as mudanças ainda estão ocorrendo. Ainda falta eu decidir sobre o mestrado ou sobre a especialização. Essa parte ainda é confusa para mim.

A partir de agora aparecerei com mais frequência por aqui.