Tô sentindo um nó no peito, como se alguma coisa estivesse me faltando. Como se eu procurasse alguma coisa em todos os cantos que eu olho.
Daqui a pouco vou entrar no meu carro e percorrer as ruas em direção ao meu trabalho, e os buracos nelas vão me lembrar que algo está faltando. Ironicamente.
Daqui a pouco vou entrar no meu carro e percorrer as ruas em direção ao meu trabalho, e os buracos nelas vão me lembrar que algo está faltando. Ironicamente.
O cigarro que eu vou fumar mais tarde vai tentar preencher o vazio que tenho por dentro com fumaça de nicotina. Em vão.
Quando entrar na sala de aula e for fazer a chamada, os alunos que faltarem vão me lembrar de que algo está me faltando também. E não adiantará pedir silêncio para os alunos, porque os gritos não virão deles. Virão de dentro de mim.
Quando entrar na sala de aula e for fazer a chamada, os alunos que faltarem vão me lembrar de que algo está me faltando também. E não adiantará pedir silêncio para os alunos, porque os gritos não virão deles. Virão de dentro de mim.
Quando chegar em casa e todo mundo me olhar como se eu ainda me sentisse a mesma, novamente isso vai me lembrar que existe uma ausência gritando dentro de mim.
Uma ausência presente.
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