O senso comum diz que quando um ser humano passa a aceitar o outro como é, com seus defeitos e qualidades, isso é que é o amor.
Continuo achando que pra manter vivo um relacionamento é preciso que haja pelo menos um respingo de paixão, apesar de não existir paixão que enxergue defeitos.
Realmente ajuda muito quando você consegue aceitar as coisas que você não gosta no outro. Fico imaginando a situação mais ou menos assim, por exemplo: o cara gosta de assoar o nariz fazendo aquele barulho de peido do tipo BRRRRRáulio na sua frente e na frente de quem quer que seja e você dá aquela olhadinha pro lado com aquele sorriso amarelo. Mesmo assim, quando o sujeito te olha ainda cutucando o nariz, você encontra coragem de sorrir ternamente pra ele e lhe dar um beijo, chamando-o de "meu porquinho" (ou minha porquinha, dependendo da situação).
É claro que eu pintei uma caricatura mostrando esse exemplo. Afinal, existem certos defeitos que são imperdoáveis mesmo. E você, estando com o (a) companheiro (a) vai passar a vida inteira tentando consertar as coisas que você não gosta no outro. (Admita isso!!)
Acabo de ter um "insight" neste momento. Talvez o amor seja isso mesmo: passar a vida inteira do lado de uma pessoa tentando consertar os defeitos dela. Talvez existam separações e divórcios porque as pessoas se cansam de ficar tentando e vão procurar outros companheiros(as) cujos defeitos sejam mais fáceis de consertar.
Se fóssemos levar a sério essa minha teoria, a conclusão seria clara: desmentíriamos mais uma idéia do senso comum que diz que "o amor é cego". Seria bem o contrário: ele enxerga muito bem; tão bem que tenta a todo custo transformar aquilo que vê em algo agradável aos olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário