quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Ai que ano agitado! Intenso. Fazendo um pequeno balanço. Pensando em planos (Planos?) para o ano que vem.

Esse foi um ano que profissionalmente nem cheirou nem fedeu. Em janeiro passado, lembro que havia escrito em algum lugar que esse ano a palavra de ordem no trabalho seria DE-SEN-CA-NAR, assim , silabado mesmo, pra que cada sílaba penetrasse bem devagar na parte do cérebro que cuida do estresse.

Acabei entrando pra uma escola em que todos de certa forma tem essa filosofia também. É impressionante a diferença de clima entre a escola que trabalhei o ano passado e essa. O ano passado pensei que fosse enlouquecer com a pressão da diretora nazista que dominava por lá. Sem falar nos alunos. Professores acuados, sem coragem de enfrentar a ditadora, alunos dominando tudo, e a diretora pondo a culpa da indisciplina deles nos professores incompetentes que não sabiam dominar a sala.

Esse ano entrei pra uma escola em que pode-se dizer que são os professores que dominam. O clima bem diferente e os alunos, embora também indisciplinados, tem uma postura mais "respeitosa" em relação aos professores e funcionários. Me sinto bem lá, e pela primeira vez, senti vontade de ficar na mesma escola por mais de um ano letivo. Até amigos eu consegui fazer lá, coisa que não consegui nas outras duas escolas por onde passei.

Mas o fato é que não vejo a hora de chegarem as férias. Esse semestre tá sendo financeiramente osso pra mim. . Gastei muito, é verdade. E há pouco tempo descobri que devo para o leão do imposto de renda. Quem manda ter ganho rios de dinheiro o ano passado, né. Vou resolver esse pepino só o mês que vem, já que não tenho dinheiro pra pagar a multa esse mês.

Acho que vou tentar um mestrado o ano que vem. Ow, cabeça louca essa minha. O que eu quero, afinal? Bom, o fato é que preciso de uma boa desculpa para sair de casa, de repente um mestrado na USP possa ser a desculpa perfeita. Vou morar em SP para ficar mais perto do local de estudo. Aí, quando chegar outubro de 2008, peço remoção pra coordenadoria do Butantã e vou dar aula lá por perto também. Por que não unir o útil ao agradável?

Cacete, por que preciso de desculpas? Sou uma mulher madura, de quase trinta e dois anos de idade, financeiramente independente e que talvez por tudo isso quer sair da barra da saia dos pais. Eu quero sentir na pele DE VERDADE o que é viver por conta própria. Além disso, quero não precisar ficar me preocupando com a hora que eu vou chegar em casa porque vou deixar meus pais preocupados porque não cheguei ainda. Meu, não preciso mais passar por isso. Nem eles também. Não tenho mais 16 anos.

Mas pelo menos, as metas estão aos poucos aparecendo, tomando forma, não são mais uma massa amorfa no meu cérebro ainda confuso. Isso é bom... 2008 promete.












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